Itacaré: as dicas de Rodrigo Peirão para curtir, descansar e badalar
Há dois anos, o filmmaker Rodrigo Peirão trocou a vida corrida de São Paulo pela tranquilidade de Itacaré, cidade na Costa do Cacau, litoral sul da Bahia. “É uma mudança radical, mas já me acostumei. Acho que agora o difícil seria voltar”, brinca.
Lá, ele toca a Fazenda Caranha, uma guest house que, como o próprio nome indica, é uma fazenda, mas não qualquer uma: fica no alto de uma falésia e tem vista para o mar.
Exclusiva (são apenas 3 bungalows externos e 2 suítes na casa), conta também com atividades para quem não está hospedado no local, como o passeio pelo Rio Tijuípe, que nasce dentro do Parque Estadual da Serra do Conduru.
“Dá para descer de canoa canadense e fazer stand up paddle. O rio é muito limpo. Tem várias piscinas naturais na região”, conta.

O passeio pela manhã dura 4 horas e estão inclusos frutas, mel de cacau e água de côco à vontade (R$ 250 por pessoa). O da tarde, com almoço feito em fogão à lenha, bebida alcóolica e day use da piscina, sai a R$ 500 por pessoa.

A seguir, ele dá mais dicas do que fazer em Itacaré:
Elo Bike Trips
Agência de roteiros de bicicleta que oferece vários passeios pela Costa do Cacau e Costa do Dendê. “De esporte, acho que é uma das atrações mais legais da região.”
Iemanjá Beach Club
Drinks, petiscos, música eletrônica, estrutura rústica e uma vista que parece, nas palavras de Rodrigo, “uma mini Amazônia”. Esse é o clima do Iemanjá, beach club aberto há menos de três meses na praia do Pontal e que funciona de quinta à domingo das 11h ao pôr do sol. Virado para o rio, é só olhar para o lado que o mar está lá. Aos domingos ainda rola aula de yoga no stand up paddle. Para chegar lá, basta pegar um barco na orla de Itacaré. O trajeto dura 3 minutos e custa R$ 5.

Poke Itacaré

A casa, que fica na Rua da Pituba, traz o prato típico havaiano com pitadas de ingredientes baianos. Na receita, farofa de côco, chip de banana da terra, farofa de tapioca, entre outros.
Onde: Poke Itacaré
Mais que nada
Um hostel que também cumpre o papel de entreter o pessoal à noite. “É legal para curtir um som, o pessoal que frequenta é bem jovem e tem muito estrangeiro.”
Onde: Mais que nada
Sobre o viajante:
Rodrigo Peirão Moraes mudou de vida drasticamente. Deixou São Paulo onde trabalhava com filmes publicitários para viver entre Itacaré e Serra Grande, na Bahia. Hoje, trabalha com turismo de experiência e entretenimento ligado ao ramo de festas, alimentação e bebidas. Também desenvolve a produção de filmes autorais. Tem como hobby o surf e a interação com a natureza.
“Para mim, viajar bem é interagir com o povo local. Conhecer atrações que não são turísticas e desfrutar da natureza.”