Vinho e viagem: vinícolas no Brasil para você conhecer
Engana-se quem pensa que só a região sul é indicada para quem deseja curtir vinhos e passeios relacionados por aqui. Pensando nos amantes da bebida – que teve demanda ainda maior entre os brasileiros durante a quarentena– , reunimos algumas vinícolas no Brasil para você conhecer quando tudo isso passar. E o melhor: de Norte ao Sul do país!
Vinícola Guaspari, em Espírito Santo do Pinhal (SP)

Em 2006, as primeiras videiras foram plantadas em uma antiga fazenda de café a cerca de 200 km de São Paulo. Os tipos de uvas escolhidas foram as francesas, que se adaptam bem ao solo da região. A primeira safra artesanal deu certo e foi ampliada: hoje são 50 hectares de vinhedos com cachos colhidos manualmente no inverno, quando o clima é propício para a produção.
Os diferentes tipos da bebida ficam armazenados em barricas de carvalho francês, como Taransaud, François Frére e Ermitage. Há três tipos de visitação no local, que vão de R$ 150 a R$ 528 por pessoa – é necessário reservar.
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Vinícola Rio Sol, em Lagoa Grande (PE)
Às margens do rio São Francisco, entre Pernambuco e Bahia, 120 hectares de parreiras são transformados em vinhos e espumantes que descansam em barris de carvalho francês.
A vinícola pertence à produtora portuguesa Global Wines e recebe os visitantes em diversos roteiros de enoturismo. O mais interessante deles é o passeio de catamarã pelo Velho Chico com brinde durante o pôr do sol, incluindo uma visita técnica à plantação e adegas com degustação de quatro tipos de espumantes (a partir de R$ 50 por pessoa).
Anualmente, são produzidas ali cerca de dois milhões de garrafas de vinho branco e tinto com duas safras.
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Vinícola Thera, em Bom Retiro (SC)

Os vinhos de altitude da Fazenda Bom Retiro começaram a ser produzidos em 2013 com os mais de 10 hectares de mudas francesas e italianas, que transformam-se em rótulos de vinhos brancos e espumantes.
Na propriedade, há também uma pousada boutique, um wine bar e um bistrô, onde a gastronomia local é harmonizada às bebidas da casa.
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Vinícola Almaúnica, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS)
Em 2008, os gêmeos Magda e Márcio Brandelli resolveram dar continuidade à história de sua família com os vinhos, que teve início em 1887 com a chegada do italiano Marcelino Brandelli à cidade de Bento Gonçalves.
Eles decidiram produzir juntos garrafas limitadas de vinhos finos e espumantes com os 2,5 hectares de Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay que plantaram na região conhecida como Vale dos Vinhedos.
A vinícola possui barricas a nove metros de profundidade em temperatura natural, onde até 150 mil litros de espumantes podem ser fermentados. A visita e degustações no espaço custam entre R$ 30 e R$ 90 por pessoa.
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Vinícola Terranova, em Casa Nova (BA)

Qual o segredo para cultivar mais de 200 hectares de vinhedos em uma das regiões mais secas do Brasil? O gotejamento do rio São Francisco mantém de pé as plantações da Fazenda Ouro Verde, onde está a vinícola pertencente ao grupo Miolo.
O clima tropical dá o sabor a duas safras anuais que transformam-se em espumantes como Chenin Blanc, Sauvignon Blanc, Verdejo, Moscato e Grenache.
A visita à vinícola e vinhedos com degustação custa R$ 15, mas há uma ainda mais elaborada: o roteiro Vapor do Vinho inclui um passeio de barco no rio São Francisco com paradas em praias fluviais, degustação a bordo e almoço com comidas típicas (R$ 160 por pessoa).
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Casa Geraldo, em Andradas (MG)

Há cinquenta anos, uma família de imigrantes italianos escolheu o Sul de Minas Gerais, aos pés da Serra da Mantiqueira, para elaborar seus vinhos com a espécie vitis vinifera, que é uma das mais cultivadas na Europa.
Há visitas pelos parreirais da vinícola, incluindo almoço de comida mineira, e, para os amantes de um bom vinho, cursos de cultivo e elaboração da bebida.
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Vinícola Inconfidência, em Secretário (RJ)
Uma das primeiras vinícolas do Rio de Janeiro está, é claro, na região serrana do Estado. O casal ngela e Cláudio Aranha cuida desde 2010 de sua plantação de uvas tintas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Syrah e uvas brancas Sauvignon Blanc às margens da Estrada Real.
As visitas e degustações incluem taças de vinho com cestas de pães, passando pelos parreirais sinalizados e ouvindo mais sobre a história do lugar. Recentemente, a família também incluiu as espécies Petit Verdot, Nero d´Avola e Viognier ao portfólio da vinícola.
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Vinícola Serra das Galés, em Paraúna (GO)

Em 2004, o médico Sebastião Ferro decidiu levar sua paixão pelos vinhos da Serra Gaúcha a sua terra natal, a pequena Paraúna, no interior de Goiás. Seu sonho de criar o terroir do Cerrado deu certo: sua propriedade produz mais de 300 toneladas de uvas por ano, que dão origem sucos integrais e vinhos rosé, branco e tinto.
A criação principal é o vinho fino Muralha, uma combinação de syrah e touriga nacional envelhecida em barris de carvalho franceses e americanos. Em breve, Sebastião pretende receber amantes da bebida para visitas pré-agendadas às parreiras com acompanhamento do processo de produção de seus vinhos.
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